Ondas e topete fofo assim se resume este penteado. Que por sinal é muito fácil. Dá pra fazer sozinha, sem problemas. E fica muito lindo. Confiram e façam!
E aí o que você acham? Comentem.
domingo, 20 de maio de 2012
sexta-feira, 4 de maio de 2012
De você, de novo
Eu estava por aqui, quieta, de novo. Já nem me lembrava mais
tanto de você. Aquela vontade já estava guardada junto com outras lembranças
aparentemente remotas. Mas você tinha que aparecer pra bagunçar tudo e
reporta-la para perto.
Bastou falarem a primeira silaba e minha mente (coração)
se encarregou de completa-la com o seu nome. Eu podia jurar que já
tinha esquecido. Que já era passado. Eu estava errada. Tão errada quanto esse
sentimento.
A verdade é que passei esse tempo tentando me convencer que já tinha te
superado, que você já não fazia diferença e tinha ficado para trás. Mas não.
Você só se calava às vezes dentro de mim, como se não estive lá. Mas você
estava o tempo todo, era só uma questão de tempo vir à tona. E veio, agora. E
não foi muito diferente das outras vezes. A minha não reação, as borboletas que
desta vez mais se pareciam com fogos de artifício, e a desilusão.
Não sei o que me fez pensar que seria diferente. Talvez a sua indiferença.
Eu me machuquei tanto. Era natural querer/precisar esquecer. Tentativas em vão. Por que agora, depois de tanto tempo, eu continuo sendo sua da mesma
forma, ou mais.
E eu me pego pensando: Será como você está agora? O que tem feito? Durante
todo esse processo de desapego eu deixei você se perder em meio à multidão e te
evitei. Não precisa te ver. Mesmo querendo. Foi doloroso no começo, mas depois
e uns dias já estava no mínimo suportável, e a cada dia me sentia um pouco
mais livre disso tudo.
Estava me protegendo com uma barreira de vidro. Sensível a
qualquer coisa relacionada a você. E aí você veio e agora ela já não existe
mais. E eu me encontro vulnerável. Ferida. Todos aqueles pedaços que
formavam minha armadura haviam se voltado contra mim e me machucado, feio,
deixando feridas profundas e expostas. E você nem sabe, talvez nunca vá saber.
Eu chorava. Era o que eu podia fazer. Amar-te sem teu consentimento.
Gritos em silêncio diziam isso dentro de mim. E era verdade. E ia continuar
sendo verdade. Pra sempre.
Te amando por dentro e só
Não foi amor à primeira vista. Nem a segunda, nem
terceira. Na verdade eu nem me lembro de quando aconteceu, só sei que agora já
não da pra esquecer assim tão fácil. Você foi me ganhando de uma forma tão imperceptível.
Lenta e gradativamente. E eu não te culpo, você é do jeito que é, e eu permiti.
Mas essa falta de contato incomoda viu. Eu não te vejo e te quero, talvez queira
até mais. Não falo com você e penso o tempo todo. Pelos outros eu vou sabendo
como vai sua vida. Nada de nós, pelo menos não aqui do lado de fora, por que
dentro de mim... A dentro de mim é só você. Sem mais.
Vez ou outra me flagro com uma vontade absurda de você,
dessas que da vontade de ligar e marcar, se não imediatamente, de matar a
saudade. De te olhar por demorados segundos e me perder em seus braços. De não
falar nada, e entender tudo. De ser sua e você meu. Completamente.
É uma pena que tudo isso fique só por aqui, perdido entre
outras tantas anotações quaisquer. Confinadas com a vontade e outros rabiscos
sobre você. Será que algum dia você deixou escapar algum pensamento bonito
sobre mim? Fantasia de mais? Talvez. Aliás, a apaixonada dessa história sou eu.
E eu me sinto como se eu fosse um livro que você não se interessasse nunca em
ler. Mas eu continuo aqui rezando todas as noites pra que você me chame de
"minha", é só isso que falta, por que sua eu já sou. Inteiramente.
quinta-feira, 3 de maio de 2012
Mais de você, por favor.
Nunca foi fácil pra eu admitir qualquer tipo de sentimento.
Ainda mais desses. Esse, o amor. Às vezes parece que vivo dele, logo de você
também. Basta uma música romântica tocar, e é como se toda essa vontade de
você, aquecesse a minha pele por dentro, me deixando mais assim... Sua. E é
qualquer música do gênero, nem precisa ser aquela que me faz, especialmente, lembrar do seu jeito, do seu sorriso, de você. E todas elas são nossas músicas, apesar
de não termos nenhuma. Na verdade não temos muita coisa. Nem história. O que me
pertuba. Nem aconteceu e é como se eu vivesse disso, desse amor, de você. É um
estranho tão familiar. Uma lembrança do que não aconteceu. Uma saudade. Uma
vontade. Tudo a todo o momento me leva a você. Às vezes eu acho tudo isso um
exagero. Como pode gostar tanto de alguém assim. Essa vontade que não passa. E
a carência que só aumenta. Eu sou mesmo uma dramática. Sim, só pode ser isso,
por que às vezes é como se você morasse mais em mim do que na sua casa. Dramática. Anônima. Platônico. É só isso.
quarta-feira, 2 de maio de 2012
Um pouco de saudade
É sobre a saudade. Sobre aquelas pessoas que vem e marcam. Simplesmente.
Como crianças que não resistem ao um cimento fresco e cravejam seu nome nele. É
quase assim que acontece. Quase, se não fosse o detalhe de que uma nova camada
de cimento apagaria aquela marca, como se ela nunca estivesse ali antes. Mas
nós sabemos que não é assim, nesse mundo não existe esse cimento corretivo. Lembranças
não dão lugar a outras. Elas se acumulam, sem se confundir. Às vezes uma puxa a
outra. Elas te fazem sentir saudade, trazem
arrependimentos, vontades, por vezes tudo isso junto. O certo e o errado nunca andaram
tão perto um do outro. Paralelos. Mas sem essa de se encontrarem no infinito.
Não importa o quanto tudo pareça ou de fato esteja bagunçado, a gente sempre
tem a noção do certo e do errado. Embora mesmo assim a gente erre. É como se o errado tivesse um imã, é quase como um charme. Irresistível. E assim vamos resistindo quando
podemos, mesmo sem querer. Sim, por que uma gota de vontade faz um mar inteiro
de impossibilidades se perderem. Ainda mais quando contamos com perfumes,
nomes, sensações quem nos fazem lembrar. Lembrar-se de tudo aquilo que lutamos pra esquecer. É um golpe cruel. É como você ver um filme e querer estar nele. E
pior, o seu filme. Aquela cena vista apenas de fora, embora você jure que possa
sentir tudo como se fosse a primeira/única vez. E você sente mesmo. E é isso
que mata, que dói. É tão familiar, tão intimo, tão seu e ao mesmo tempo tão
estranho, distante e impossível que a dor é inevitável. E o mais irônico nisso
tudo é que se você pudesse apagar pra sempre você não o faria. Apesar de todo sofrimento,
é isso (a lembrança) o mais perto ou mais longe, como queira, que podemos chegar. E isso ninguém tira. Seria tragédia de mais chorar a lembrança roubada. Não é por que ela não volta que ela tem que ir embora definitivamente. Deixa estar. Deixa doer ou acalmar. Deixa ela aqui, comigo.
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