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domingo, 8 de julho de 2012

Ela



Quando eu falo "ela" todo mundo já sabe. Sorriso que me entrega, olhar também. Eu não acho que seja tão evidente assim, mas é o que todos dizem. Vou acreditando. Aliás, não é menos que verdade, impossível ter -la assim tão perto, mesmo longe, e isso não causar nem um efeito externo, às vezes exagerado em mim. Ela é como o céu, o meu céu, oscilante mas constante, constantemente minha, me garante a melhor vista quando a olho nos olhos, me perco no tempo e no mundo todas às vezes, ou sempre,tão doce e complicada, ela se reinventar em meio as nossas dificuldades, sempre tão sagaz, e eu bobo e perdidamente apaixonado pelo seu brilho de lua, pela sua calmaria, por tudo nela, e por esse tudo ser meu. Sou mesmo um cara de sorte. É uma conexão já mais vista, jamais vivida, ela conversa pelo olhar, cara ela já me disse tanto coisa com aqueles olhos, as melhores coisas que puder sentir. Linda, nossa nunca vi, serio mesmo, acho que ninguém mais verá também.Ela, minha camisa preferida acompanhada de um "bom dia mô", você não sabe cara o que eu sinto todas as vezes que vejo isso,nem vou tentar explicar, não dar, e depois eu só consigo dar-lhe um suave beijo na testa e chama-la de minha pequena, claro com uma inexplicável euforia por dentro. Bobo outra vez, aliás sempre. Acredito que essa seja a definição perfeita, simples e autossuficiente. Ela me faz assim, e é assim que eu sou o cara mais feliz do mundo, não preciso de mais nada, apenas dela, sem mais. E tem que ser com ela, pelo menos daqui pra sempre.


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