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domingo, 19 de agosto de 2012

Quem sabe amor


Era uma noite qualquer. Ela saíra com umas amigas e isso não traduzia nada além de diversão, sem maiores pretensões. Estava indo tudo bem, tudo mesmo, escola, amigos, o coração estava imparcial, era quase como uma zona de conforto se não fosse por ela não resisti a eventuais mudanças, apenas deixava acontecer, como tinha ser. 
A noite começou e seguia animada, música boa, poucas mas agradáveis pessoas, aquilo tudo parecia imutável mas era assim que ela queria estar, assim era perfeito. Mas nada que esteja tão bom que não possa melhorar, certo? Neste caso sim. A música a envolvia e a fazia envolver com todos à sua volta, ela não se importava se passava por ridícula ao canta junto com a banda as músicas em alto e bom som, estava ocupada de mais sorrindo pra importa-se como parecia sob olhos alheios. E todos a olhavam, apesar de não terem muito que olhar, ela realmente estava chamando atenção naquela noite, não que fosse a única a se divertir dessa forma, mas por não costumar ser assim tão solta, tão "me deixa ser o que eu quiser”, apesar de que estava sendo ela, apenas ela. E isso que encantava. 
Sob olhos de todos ela quis responder apenas a um. Sim, o dele. Já se conheciam, quer dizer, já foram apresentados antes, nada mais. Ela nunca tinha pensado em mudar aquilo, ele também não. Viva ao acaso que os fez olhar na mesma direção, um pro outro. Sem romantismo, foi um "conhecer melhor" como tantos outros, sem muitas palavras trocadas, mas nada fora do comum. Se curtiram e gostaram daquilo, apenas. A noite foi de toda deleitável. Esse "deixa ver no que dá" começou do jeito certo, e ela se convenceu a continuar. Natural e incrível. Aquilo combinava perfeitamente com sua fase, com ela. Então aproveitou. E quando o fim se pronunciou sem trocar telefones eles se despediram com um beijo, entretanto sem anular uma possível outra chance, aliás não seria difícil um contato. Então deixa isso pro acaso. De novo. Deixa que eles se encontrem outra vez, talvez. Ela gostara, ele parecia que também. Mas eles não precisavam conversar sobre isso. Os amigos em comum cuidariam dessa parte. Mas e depois? Ela quer saber. E você?

CONTINUA...

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